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Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Disciplina: EDC287 - Educação e Tecnologias Contemporâneas
Docente: Maria Helena Bonilla
Discente: Diogo Moraes, Janete Cunha e Laura Charlene.
Trabalho: "Impressos e Educação".


Trabalho apresentado na disciplina EDC287 - Educação e Tecnologias Contemporâneas, da professora Maria Helena Bonilla, turma de Terça-feira. :D

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Vídeo MUUUUITO interessante que eu vi no blog de Laura.

Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=RThvuhjDH0g&feature=related> Acesso em 16 nov. 2011
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Procurando sobre o tema de inclusão digital nas escolas públicas, achei a seguinte dissertação de mestrado que vale muito a pena ser lida:



TítuloInclusão digital e escola pública : uma análise da ação pedagógica e da informática na educação
AutorMüller, Silvia Ambrósio Pereira 
OrientadorBaptista, Cláudio Roberto 
Data2005
NívelMestrado
InstituiçãoUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.
Palavra-chaveComputador na educação 
Ensino público 
Ensino público estadual 
Função social 
Inclusão digital 
Inclusão escolar 
Inclusão escolar 
Projeto pedagógico 
Rio Grande do Sul 
ResumoO objetivo da presente pesquisa foi analisar o uso de recursos digitais em uma escola pública estadual, em Minas Gerais, identificando as implicações na ação pedagógica e na dinâmica institucional. Procurou-se dar ênfase ao debate que problematiza a função social da escola na sociedade do conhecimento. Discute-se de que modos a inclusão digital se conecta com a construção/consolidação do Projeto Político-Pedagógico no interior das escolas. As bases teóricas que sustentam o trabalho são: a perspectiva freireana de uma pedagogia dialógica integrada aos estudos que focalizam o pensamento construtivista associado à informática educativa. De acordo com esta perspectiva, o presente trabalho analisa a inclusão digital como processo que pode estar a serviço da ampliação dos percursos de escolarização e da qualificação do ensino. A investigação, de caráter qualitativo, focalizou as ações em uma escola de Ensino Fundamental e Médio, utilizando como instrumentos metodológicos prioritários: o diário de campo, a observação participante, o grupo focal, as entrevistas semi-estruturadas, além de fotos. As observações foram realizadas durante as atividades que envolviam os diferentes sujeitos - alunos, professores, gestores e familiares – e que ocorreram ao longo de aproximadamente 18 meses. Durante a análise, foram destacados os aspectos relativos à implicação, à participação e à auto-gestão nos processos educacionais. Além disso, houve, na escola, uma intensificação do uso dos recursos digitais, amparada em uma ampla discussão coletiva sobre as diretrizes pedagógicas da instituição.
TipoDissertação 
URLhttp://hdl.handle.net/10183/4504
ArquivosDescriçãoFormato
000501896.pdf (465.7Kb)Texto completoAdobe PDFVisualizar/abrir
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O Vídeo fala por si só:

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O que acontece para gerar tanta discussão sobre o uso dos Softwares Livres (SL)? É notável a diferença entre os Softwares Livres, softwares completos e com maior segurança) e os Softwares Proprietários, que são sempre incompletos e necessitam de constantes atualizações). Mas, para tanto, eu decidi que não iria falar ou argumentar e sim colocarei alguns vídeos que falem de Software Livre para que as dúvidas sejam esclarecidas sem que eu acabe me envolvendo diretamente.

Primeiro, um vídeo que conta um pouco ( e de forma bastante interessante e chamativa ) a história do SL:




Agora, um vídeo sobre software livre produzido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que fala sobre a utilização, um pouco da história e contextualiza o SL:

 

..... E por fim, mas não menos importante, uma entrevista com dois especialistas em SL no "Programa do Jô", da Rede Globo:




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Pesquisa sobre o Tema
Atualmente existe um grande número de tecnologias disponíveis aos adolescentes, desde televisões a computadores que são utilizados como entretenimentos ou como meio rápido de comunicação, mas também podem ser causadores da dificuldade nas suas relações familiares. Segundo pesquisadores da Nova Zelândia, que conduziram um estudo, sobre como esse hábito pode afetar os vínculos sociais e de amizade, os resultados foram preocupantes, necessitando de maiores atenções.

Como a Pesquisa Foi Realizada
Em 2004, ano que foi iniciada a pesquisa, os cientistas, realizaram entrevistas com mais de três mil jovens, na faixa etária de 14 a 15 anos. O questionário consistia neles responderem sobre que tipo de relacionamento tinham com amigos e familiares e o que fazim no tempo livre para se divertirem. Segundo relatórios da pesquisa, ficou notório que quanto mais os adolescentes ficavam assistindo televisão ou usando o computador, mais provável era que mantivessem um vínculo afetivo frágil com os responsáveis. De acordo ainda com o estudo, para cada hora que eles assitiam televisão, por exemplo, o perigo de uma relação fragilizada entre eles e seus pais aumentava em cerca de quatro por cento, já no caso dos computadores o percentual subia para cinco por cento, em oposição aos jovens que passavam suas horas de lazer fazendo leituras ou a lição da escola, que apresentavam uma união mais sólida com seus pais. Quando os jovens que participaram do estudo científico, eram recomendados a utilizarem essas tecnologias com menos frequência,porém suas principais preocupações eram não conseguirem conversar com os amigos sobre os shows ou filmes mais recentes e atuais, ou seja, por não estarem atualizados, poderiam ser segregados do grupo a que pertenciam

Razões para as Atitudes dos Jovens
De acordo com a pesquisa, o fato de assistirem menos televisão só afetava as relações familiares e nunca as amizades do jovem. Algumas razões poderiam ser apontadas para esse comportamento dos adolescentes, colaborando para que passassem seu horário de lazer utilizando televisões ou computadores. Uma delas seria a proximidade dos aparelhos junto a eles, pois grande parte deles, possuem computador e televisão dentro do seu quarto, dificultando ainda mais o vínculo familiar, pois eles ficam entretidos por horas, não priorizando à companhia dos familiares. Em virtude do desenvolvimento muito rápido dessas tecnologias e suas diversas opções que tornaram-se hábitos, conseguindo afetar as relações dos juvenis dentro da sociedade, e seu desenvolvimento emocional junto à familia, é que esse estudo se tornou relevante.
Na contramão da pesquisa realizada outro aspecto foi detectado: Os jovens que não possuiam bom relacionamento pessoal com seus pais, acabavam utilizando a televisão para se divertir, ou o computador para fazer amizades virtuais, na tentativa de suprir essa carência afetiva. O estudo levantou essa questão muito importante, agora os especialistas devem estar disponíveis e aptos para tentarem resolvê-la.

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O doutor Antonio Varela, 82, e sua esposa Maria Silvia, 78, navegando pela Internet:

"A gente tem que de atualizar em tudo. Quando eu era criança, o telefone era à manivela e hoje em dia eu carrego esse celular comigo (se referindo a um minúsculo aparelho que carrega no bolso da camisa)", conta o médico doutor Antonio Varela Junqueira de Almeida, 82, que acessa a Internet há, pelo menos, quatro anos.

O computador apareceu em sua rotina quando uma filha que mora no Rio de Janeiro deixou um PC em sua casa para facilitar a comunicação entre eles e para trabalhar, quando estivesse em São Paulo. Os netos foram responsáveis pelas aulas de informática e, atualmente, doutor Varela utiliza a máquina com tamanha desenvoltura que considera até mesmo o e-mail um canal de comunicação obsoleto.

"Converso com o meu neto e a esposa dele que vivem em Chicago, nos EUA, por meio desses serviços de Instant Messages (programa de mensagens instantâneas). Não preciso enviar e-mail a ele. Para mandar uma carta eu preciso postar, ir até o correio, saber se a quantidade de selo é suficiente Quando meu neto está conectado ao PC, recebo uma mensagem e posso conversar na mesma hora", diz. Além da comunicação com a família, doutor Varela e sua esposa Maria Silvia Junqueira de Almeida, 78, navegam por sites de notícias e museus, entre outros.

"Quando o computador chegou aqui, fiquei tão ansiosa que tive insônia durante a noite e decidi dar uma olhada na Internet. A primeira coisa que me deparei foi com um site sobre a Amazônia. Eles pediam para os internautas enviar um e-mail e eu mandei. Recebi a resposta e fiquei encantada", conta Maria Silvia que, assim como o doutor Varela, é "viciada" no jogo de cartas FreeCell. Mas o computador não serve apenas para o entretenimento na casa do doutor Varela, que exerce a medicina desde 1944. A rede mundial de computadores também é utilizada em suas pesquisas. "Há algum tempo, tive de desenvolver um trabalho e consultei uma bibliografia que havia sido atualizada naquele dia. Não poderia encontrar conteúdo mais atual que essa em lugar nenhum", comenta.

As novas tecnologias são ferramentas de trabalhos também para o contador, economista, administrador de empresas e advogado Arnaldo Bilton, 80. Há um ano ele começou a ter aulas de informática uma vez por semana e, hoje em dia, utiliza o computador na elaboração dos gráficos e estatísticos que faz em seu serviço de assessoria contábil. "Usar máquina de escrever e calculadora não dá mais".

Capacidade Total

Imaginar uma pessoa da terceira idade (acima de 65 anos) utilizando tecnologias pode ser estranho para alguns, mas os casos mencionados não são aberrações. De acordo com levantamento de janeiro de 2002 do Ibope eRatings, 1,5% dos 6,3 milhões de internautas domésticos brasileiros têm mais de 65 anos. Nos EUA, terra natal da Internet, a porcentagem é ainda maior. Os idosos totalizam 7,01% dos 80,8 milhões de usuários domésticos. No Brasil, porém, os internautas da terceira idade permanecem mais tempo conectados que os norte-americanos. Os brasileiros ficam, em média, cinco horas e 58 minutos por mês, contra três horas e 40 minutos dos americanos. Esse índice é superior ao registrado na faixa etária de dois a 11 anos, em que os usuários passam, em média, três horas e 26 minutos conectados ao mês. A única vantagem que aquele grupo possui é a agilidade na aquisição de novos conhecimentos.

De acordo com a professora doutora da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, o cérebro humano saudável é capaz de absorver informações até morrer, mas, com o passar do tempo, ocorre um processo de lentificação no aprendizado. A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Tereza Bilton, diz também que "é claro que existem algumas limitações físicas como a visão e os movimentos. Porém, esses problemas são facilmente contornáveis. É só utilizar equipamentos mais adequados, como teclados e monitores maiores", explica. "Tenho muitos pacientes na faixa dos 80 anos que usam o computador e percebo que o aprendizado deles é sensacional. Essa atividade traz muitos benefícios às pessoas nessa idade, pois estimula o raciocínio, a percepção e a atenção, entre outros fatores".

O coordenador regional da área de geriatria da Associação Brasileira de Psiquiatria, Cássio Bottino concorda com Tereza. "Alguns estudos feitos nos EUA mostram que o envelhecimento dificulta a memória secundária, responsável por novos conhecimentos, mas essa dificuldade significa lentidão e não impossibilidade. Se houver estimulação e aplicação por parte do idoso, ele está apto a aprender informática, como para qualquer outra coisa", explica. "O uso do computador é aconselhável, pois desperta a atividade intelectual". A doutora Yeda, porém, observa que "existem alguns quadros patológicos que reduzem a capacidade de aprender. A depressão, por exemplo, reduz a concentração das pessoas e ela é muito comum entre idosos", explica. "Algumas situações sociais também podem diminuir o interesse de aprendizagem como o isolamento, a solidão, mas isso não é uma regra, há pessoas que vivem em asilos e continuam querendo aprender", diz a médica.

A prova disso é a curiosidade de Benjamin Cohen, 79, que vive há um ano e quatro meses no lar para idosos Golda Meir e participa há sete meses de aulas de tecnologia, ministradas por estudantes do segundo grau, voluntários do projeto "Aprendiz". "Isso é fabuloso", diz Cohen sobre o game que permite matar virtualmente o terrorista Osama bin Laden, que recebeu por e-mail. Ele é acompanhado todo o tempo pelas estudantes Cecília Silva Coelho e Carolina de Castilho. "Eles aprendem rapidamente e, muitas vezes, basta ficar do lado observando para dar segurança", diz Carolina.

Efeito colateral

Eva Dammann, 79, que visita o lar Golda Meir periodicamente para participar das aulas, brinca dizendo que "brigou a tarde toda com o computador". Acompanhada pela monitora Juliana Rodrigues, ela navega por sites de notícias de Israel, Alemanha e EUA, checa e-mails, e mostra que a "luta" não passa de modéstia. Em sua casa, o computador chegou há dois anos, trazido pelo filho que queria deixar os pais mais atualizados. "Meu marido freqüentou o curso por dois anos, mas não gostou e agora tem aversão à tecnologia. Ele escreve cartas somente em nossa (máquina de escrever) Hemington e manda pelo correio".

fonte: UltimoSegundo (IG) - 26/02/2002 - http://ultimosegundo.ig.com.br/home/cadernoi/artigo/0,2945,688691,00.html
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Escola e Tecnologia
Lília Maria Souza dos Santos

Hoje em dia nos deparamos com enorme quantidade de recursos tecnológicos ( televisão, vídeo ,rádio, calculadora, computador...), alguns já antigos outros mais novos, com isso a quantidade de informações vem aumentando de tal forma que é preciso uma conscientização maior para que possamos nos beneficiar dessas tecnologias , cabendo á escola o papel de exercer essa consciência crítica assim como uma orientação maior no sentido da utilização correta desses meios, pois ela não pode desconhecer esta realidade que se aproxima com o novo milênio e, muito menos, caminhar em sentido oposto ao que ocorre do lado de fora dos seus muros.

O Brasil está vivenciando um momento de grandes transformações e a tecnologia é uma das responsáveis por esse avanço, pois ela está inserida em todos os setores, quer seja no supermercado, no banco, nas lojas, nos brinquedos etc. e as crianças em idade escolar já tem acesso a alguma manifestação desse desenvolvimento. Nesse contexto de transformação, a escola precisa trabalhar com essa multiplicidade de visões do mundo, numa perspectiva de formar o ser humano " programador da produção" e não de treinar um ser "humano mercadoria", tornando viável o desenvolvimento de suas ações com todos os meios.

Não se pode continuar a pensar que incorporar os novos recursos da tecnologia na educação seja uma garantia, pura e simples, de que está se fazendo uma nova educação, é preciso porém que a escola exerça o papel de modificadora dos mitos e mentalidades e que trabalhe na formação dos professores, para que essa incorporação não se dê como instrumentalidade, como uma pura e simples introdução de novos elementos e sim como integradora efetiva entre a educação e esses meios, tornando-se presente e participante da construção dessa nova sociedade, não como resistente aos velhos valores em declínio ou como mera espectadora acrítica dos novos valores em ascensão e sim como enriquecedora do ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa.

Fonte: http://www.faced.ufba.br/~edc287/edc2871999/lliamaria.htm - acessado em 22/09/2011 às 18:07h
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Hoje na aula foi comentado sobre o Google Plus e apesar de nem ter falado muito sobre isso, eu discordo de muito do que foi dito, pois apesar de possuir muitos recursos avançados e etc, eu não acho que o Google Plus vá superar o Facebook como maior e mais ativa rede social na atualidade.
Apesar do Google Plus superar uma marca de crescimento maior que 821% desde seu lançamento, segundo diversos sites de tecnologias, o site mais parece uma mistura de Orkut e Twitter com um visual mais básico, ou minimalista, como queira chamar, e com funcionalidades interessantes, como videoconferência e a separação de suas atualizações através dos chamados "Círculos".
Sua utilização no Brasil ainda anda à passos lentos, tendo em vista o "boom" de novos usuários no Facebook. Talvez um dia, e apenas talvez, o Google Plus ganhe o devido destaque que merece, apesar de todo o investimento e superação da gigante Google.
Há um tempo eu andei lembrando de uma matéria que tinha lido no ano passado e fui atrás da mesma para postar aqui. Depois de muito procurar, eu achei-a, portanto, aproveitem a leitura...


Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.

Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?
Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.


Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?
Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.


As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?
Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.


Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.


As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?
O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.


É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.


O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.


Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?
A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.


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Mais uma vez deu para se notar o preconceito das pessoas.
Incrivelmente, uma colega de minha sala conseguiu demonstrar um total preconceito, e me permito chamar assim, goste quem gostar, em relação aos jogos que hoje existem. Mas não a julgo e nem a culpo, afinal de contas essa visão é uma visão fortemente compartilhada por grande parte da sociedade, que apenas julga certos fatos sobre os jogos e esquecem de tudo o que pode haver por detrás de uma cena de luta ou até de morte em um ambiente virtual.
Muitos alegam que os jogos ajudam aos jovens à se tornarem agressivos, que colaboram com a violência e assim por diante, mas se esquecem de pensar que as idéias de estratégia, de colaboração, de trabalho em grupo e, principalmente, esquecem que, querendo ou não, essa vivência ajuda os jovens à refletirem sobre a violência e a necessidade de se tomar certas atitudes.

Creio eu, e falo isso de forma unica e pessoal, que as pessoas deveriam procurar entender os jogos, e outras coisas também, além da visão que a mídia já trás. Posso estar sendo severo, mas se for pra debater, que debatamos novos aspectos e não aqueles já tratados por tantos outros.
Eis aí um bom vídeo que se encontra no youtube, que não precisa de complementos ou de comentários. Ele fala por si só.
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Terça-feira pela manhã, eu estava dentro do Ana Nery (Ferry-boat de Salvador), me dirigindo para Salinas da Margarida. Até então, uma simples viajem à trabalho. O porém fica quando eu cheguei lá.
Comparando Salinas da Margarida com Salvador, é impossível não notar o quanto a cidade grande é dependente de tecnologia e o quanto Salinas é desapegada à isso.
Sinal de telefone é escasso, internet não chega à todo lugar, quase ninguém usa telefone e celular é só para usar uma vez ou outra (quando pega, já que o melhor lugar para se falar é na orla, em frente ao mar, perto da Igreja Católica). O transporte que domina o lugar é bicicleta e ônibus só serve (e só existe) para ir de uma cidade - ou distrito - à outra.
Por diversas vezes eu me senti um extraterrestre, já que eu me sinto - e notei a força disso durante a viajem - dependente da tecnologia à ponto de não largar meu celular hora nenhuma, trocando mensagens de texto com "o povo do lado de cá". Como eu insisti em dizer à minha chefe, era minha comunicação com o mundo exterior.
Sempre haverá gente que acha um absurdo se viver em um lugar como esses, mas eu hei de concordar que, para os "nativos" (me atrevo à chamá-los assim), viver conectado é o mesmo que não viver. Para eles, essa conexão permanente é viver no mundo virtual e não viver o real, e para nós, meros extraterrestres, essa conexão é essencial, como se o mundo virtual fosse extensão do mundo real, ou seja, aquele em que vivemos.
Em momento algum eu cheguei à me questionar se essa minha dependência é real ou não, já que eu não vivo lá e sim aqui, onde a realidade está no dinamismo e na instantaneidade das respostas imediatas e informações em tempo real. Mas, talvez, eu devesse ter aproveitado mais para desligar um pouco essa conexão. Ou talvez fosse melhor eu ter providenciado um remédio para loucura, pois eu acho que essa viajem afetou meus poucos neurônios restantes.
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Vi esse vídeo um dia desses na internet e não sei expressar tamanha a indignação que eu senti ao vê-lo. Uns lugares dizem que é um professor egípcio, outros dizem que é árabe, mas honestamente? Árabe, egípcio, tailandês, brasileiro ou o que for, homens e mulheres que se dizem professores, ou educadores, como queiram chamar, e fazem uma barbaridade dessas com as crianças não deve ser respeitado e nem aceito em uma comunidade. Partindo daí, fui ao Youtube ver se tinha mais dessas barbaridades por lá e, acreditem, tem pra dar e vender esse tipo de vídeo (veja abaixo).
Claro, não posso esquecer que as culturas são diferentes e que para serem entendidas, devem ser vistas de dentro e não de fora, principalmente se comparadas umas às outras, mas também não posso aceitar e concordar com esses "métodos de ensino" tão retrógrados ainda utilizados por diversas, e tantas, civilizações.
E quando eu falo em diversas civilizações, muitos até pensarão que estou falando de civilizações arcaicas ou algo do tipo, mas não, eu estou falando de civilizações, algumas, bastante desenvolvidas até. Países e comunidades inteligentes, poderosos e influentes.