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Vi esse vídeo um dia desses na internet e não sei expressar tamanha a indignação que eu senti ao vê-lo. Uns lugares dizem que é um professor egípcio, outros dizem que é árabe, mas honestamente? Árabe, egípcio, tailandês, brasileiro ou o que for, homens e mulheres que se dizem professores, ou educadores, como queiram chamar, e fazem uma barbaridade dessas com as crianças não deve ser respeitado e nem aceito em uma comunidade. Partindo daí, fui ao Youtube ver se tinha mais dessas barbaridades por lá e, acreditem, tem pra dar e vender esse tipo de vídeo (veja abaixo).
Claro, não posso esquecer que as culturas são diferentes e que para serem entendidas, devem ser vistas de dentro e não de fora, principalmente se comparadas umas às outras, mas também não posso aceitar e concordar com esses "métodos de ensino" tão retrógrados ainda utilizados por diversas, e tantas, civilizações.
E quando eu falo em diversas civilizações, muitos até pensarão que estou falando de civilizações arcaicas ou algo do tipo, mas não, eu estou falando de civilizações, algumas, bastante desenvolvidas até. Países e comunidades inteligentes, poderosos e influentes.
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Esses dias, no trabalho, fui convidado para participar de um evento com os alunos que eu acompanho, na escola em que eu trabalho. Um determinado autor de um livro foi até o colégio para responder as perguntas dos alunos. O livro dele, que é amigo da professora, foi usado em sala e os alunos tiveram de lê-lo. Juro que, conhecendo meus "bebês", achei que poucos tinham lido o livro e que eles iriam bagunçar mais do que tudo e, qual foi minha surpresa, quando vejo-os afiadíssimos sobre o livro, seu conteúdo e até sobre o autor, já que o livro era auto-biográfico e retratava a infância do mesmo. Vendo isso e sendo pego com tal surpresa é que me deu a ideia desse post.
fonte: http://frangonerd.com.br/datas-comemorativas/dia-do-leitor
Acho engraçado quando educadores e pesquisadores insistem em alegar que os jovens de hoje, graças à internet, estão perdendo o interesse pela leitura. Refletindo sobre isso eu comecei à questionar se esse interesse está realmente se perdendo ou se os jovens estão mais críticos e mais dinâmicos em sua escolha de leitura?
Ao contrário do que os estudiosos, pesquisadores, educadores e afins afirmam, acredito que os jovens continuam à ler, porém o que mudou foi o formato dessa leitura, que de livros passou à ser a internet, que é mais acessível, dinâmica, mutável e que permite uma maior gama de informações sobre o mesmo assunto.
E, partindo desse ponto, eu me encontro agora questionando se essas alegações de que os jovens estão lendo menos surgem porque esses tais intelectuais não querem enxergar a educação e os conteúdos fora dos livros e das convenções impostas ou porque os jovens de hoje querem ler o que lhes convém independente do motivo ou da razão? Talvez seja só uma questão de preconceito ou talvez seja algo que minhas faculdades mentais ainda não conseguiram detectar, mas, ainda assim, não me amedronto de afirmar justamente o contrário de tantos estudiosos e cientistas: os jovens estão lendo mais, só não sei se melhor.
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Engraçado como as histórias passam e perpassam por tanto tempo e acabam por se tornar tão verdades que impedem até que possamos ver tal realidade.
Desde que eu entrei na universidade eu ouvi, pelos corredores, que a Prof. Maria Helena Bonilla era "mau", que era "grossa", e até de "injusta" eu já ouvi chamarem-na. E hoje, dia dezesseis de agosto de dois mil e onze, eu pude comprovar que, talvez, creio eu, tudo o que tenham me dito era pura mentira ou inverdade, talvez uma forçada visão pessoal que não era compartilhada por todos. Acho que eu tive sorte de só ter encontrado gente que não gostava da mesma, pois só assim eu pude rir, por assim dizer, deles e dizer que eles todos, aparentemente, estavam errados.
E é justamente nesse pensamento que consiste o meu primeiro post aqui. Sobre como uma visão que temos das pessoas pode ser derrubada em questão de segundos. Como uma colega que eu imaginava tão independente, se mostrou refém do computador. Como uma matéria que me pareceria chata, acabou por me dar espaço para ser eu mesmo e desenvolver minhas habilidades de pesquisar, buscar, criar e aprimorar minhas relações interpessoais.
Talvez esse meu primeiro post não faça nenhum sentido para você que esteja lendo, acredito eu, mas é algo que eu precisava falar antes de começar a escrever realmente sobre a tecnologia, porque isso também acontece no mundo virtual, e com maior frequência do que podemos notar.
Como uma pessoa pode parecer uma coisa e ser outra, como podem falar de uma pessoa sem que essa tal pessoa tenha direito à defesa, como podem tratar do ser humano como algo imutável quando, na verdade, o que mais fazemos é mudar e aprender com nós mesmos e com o próximo... isso tudo no mundo virtual. E, mais importante, como a tecnologia que muitos acham que só ajuda, acaba por atrapalhar vidas e relações tão sólidas no dito "mundo real".