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Escola e Tecnologia
Lília Maria Souza dos Santos

Hoje em dia nos deparamos com enorme quantidade de recursos tecnológicos ( televisão, vídeo ,rádio, calculadora, computador...), alguns já antigos outros mais novos, com isso a quantidade de informações vem aumentando de tal forma que é preciso uma conscientização maior para que possamos nos beneficiar dessas tecnologias , cabendo á escola o papel de exercer essa consciência crítica assim como uma orientação maior no sentido da utilização correta desses meios, pois ela não pode desconhecer esta realidade que se aproxima com o novo milênio e, muito menos, caminhar em sentido oposto ao que ocorre do lado de fora dos seus muros.

O Brasil está vivenciando um momento de grandes transformações e a tecnologia é uma das responsáveis por esse avanço, pois ela está inserida em todos os setores, quer seja no supermercado, no banco, nas lojas, nos brinquedos etc. e as crianças em idade escolar já tem acesso a alguma manifestação desse desenvolvimento. Nesse contexto de transformação, a escola precisa trabalhar com essa multiplicidade de visões do mundo, numa perspectiva de formar o ser humano " programador da produção" e não de treinar um ser "humano mercadoria", tornando viável o desenvolvimento de suas ações com todos os meios.

Não se pode continuar a pensar que incorporar os novos recursos da tecnologia na educação seja uma garantia, pura e simples, de que está se fazendo uma nova educação, é preciso porém que a escola exerça o papel de modificadora dos mitos e mentalidades e que trabalhe na formação dos professores, para que essa incorporação não se dê como instrumentalidade, como uma pura e simples introdução de novos elementos e sim como integradora efetiva entre a educação e esses meios, tornando-se presente e participante da construção dessa nova sociedade, não como resistente aos velhos valores em declínio ou como mera espectadora acrítica dos novos valores em ascensão e sim como enriquecedora do ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa.

Fonte: http://www.faced.ufba.br/~edc287/edc2871999/lliamaria.htm - acessado em 22/09/2011 às 18:07h
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Hoje na aula foi comentado sobre o Google Plus e apesar de nem ter falado muito sobre isso, eu discordo de muito do que foi dito, pois apesar de possuir muitos recursos avançados e etc, eu não acho que o Google Plus vá superar o Facebook como maior e mais ativa rede social na atualidade.
Apesar do Google Plus superar uma marca de crescimento maior que 821% desde seu lançamento, segundo diversos sites de tecnologias, o site mais parece uma mistura de Orkut e Twitter com um visual mais básico, ou minimalista, como queira chamar, e com funcionalidades interessantes, como videoconferência e a separação de suas atualizações através dos chamados "Círculos".
Sua utilização no Brasil ainda anda à passos lentos, tendo em vista o "boom" de novos usuários no Facebook. Talvez um dia, e apenas talvez, o Google Plus ganhe o devido destaque que merece, apesar de todo o investimento e superação da gigante Google.
Há um tempo eu andei lembrando de uma matéria que tinha lido no ano passado e fui atrás da mesma para postar aqui. Depois de muito procurar, eu achei-a, portanto, aproveitem a leitura...


Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.

Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?
Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.


Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?
Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.


As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?
Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.


Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.


As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?
O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.


É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.


O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.


Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?
A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.


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Mais uma vez deu para se notar o preconceito das pessoas.
Incrivelmente, uma colega de minha sala conseguiu demonstrar um total preconceito, e me permito chamar assim, goste quem gostar, em relação aos jogos que hoje existem. Mas não a julgo e nem a culpo, afinal de contas essa visão é uma visão fortemente compartilhada por grande parte da sociedade, que apenas julga certos fatos sobre os jogos e esquecem de tudo o que pode haver por detrás de uma cena de luta ou até de morte em um ambiente virtual.
Muitos alegam que os jogos ajudam aos jovens à se tornarem agressivos, que colaboram com a violência e assim por diante, mas se esquecem de pensar que as idéias de estratégia, de colaboração, de trabalho em grupo e, principalmente, esquecem que, querendo ou não, essa vivência ajuda os jovens à refletirem sobre a violência e a necessidade de se tomar certas atitudes.

Creio eu, e falo isso de forma unica e pessoal, que as pessoas deveriam procurar entender os jogos, e outras coisas também, além da visão que a mídia já trás. Posso estar sendo severo, mas se for pra debater, que debatamos novos aspectos e não aqueles já tratados por tantos outros.
Eis aí um bom vídeo que se encontra no youtube, que não precisa de complementos ou de comentários. Ele fala por si só.
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Terça-feira pela manhã, eu estava dentro do Ana Nery (Ferry-boat de Salvador), me dirigindo para Salinas da Margarida. Até então, uma simples viajem à trabalho. O porém fica quando eu cheguei lá.
Comparando Salinas da Margarida com Salvador, é impossível não notar o quanto a cidade grande é dependente de tecnologia e o quanto Salinas é desapegada à isso.
Sinal de telefone é escasso, internet não chega à todo lugar, quase ninguém usa telefone e celular é só para usar uma vez ou outra (quando pega, já que o melhor lugar para se falar é na orla, em frente ao mar, perto da Igreja Católica). O transporte que domina o lugar é bicicleta e ônibus só serve (e só existe) para ir de uma cidade - ou distrito - à outra.
Por diversas vezes eu me senti um extraterrestre, já que eu me sinto - e notei a força disso durante a viajem - dependente da tecnologia à ponto de não largar meu celular hora nenhuma, trocando mensagens de texto com "o povo do lado de cá". Como eu insisti em dizer à minha chefe, era minha comunicação com o mundo exterior.
Sempre haverá gente que acha um absurdo se viver em um lugar como esses, mas eu hei de concordar que, para os "nativos" (me atrevo à chamá-los assim), viver conectado é o mesmo que não viver. Para eles, essa conexão permanente é viver no mundo virtual e não viver o real, e para nós, meros extraterrestres, essa conexão é essencial, como se o mundo virtual fosse extensão do mundo real, ou seja, aquele em que vivemos.
Em momento algum eu cheguei à me questionar se essa minha dependência é real ou não, já que eu não vivo lá e sim aqui, onde a realidade está no dinamismo e na instantaneidade das respostas imediatas e informações em tempo real. Mas, talvez, eu devesse ter aproveitado mais para desligar um pouco essa conexão. Ou talvez fosse melhor eu ter providenciado um remédio para loucura, pois eu acho que essa viajem afetou meus poucos neurônios restantes.