Esses dias, no trabalho, fui convidado para participar de um evento com os alunos que eu acompanho, na escola em que eu trabalho. Um determinado autor de um livro foi até o colégio para responder as perguntas dos alunos. O livro dele, que é amigo da professora, foi usado em sala e os alunos tiveram de lê-lo. Juro que, conhecendo meus "bebês", achei que poucos tinham lido o livro e que eles iriam bagunçar mais do que tudo e, qual foi minha surpresa, quando vejo-os afiadíssimos sobre o livro, seu conteúdo e até sobre o autor, já que o livro era auto-biográfico e retratava a infância do mesmo. Vendo isso e sendo pego com tal surpresa é que me deu a ideia desse post.
fonte: http://frangonerd.com.br/datas-comemorativas/dia-do-leitor |
Ao contrário do que os estudiosos, pesquisadores, educadores e afins afirmam, acredito que os jovens continuam à ler, porém o que mudou foi o formato dessa leitura, que de livros passou à ser a internet, que é mais acessível, dinâmica, mutável e que permite uma maior gama de informações sobre o mesmo assunto.
E, partindo desse ponto, eu me encontro agora questionando se essas alegações de que os jovens estão lendo menos surgem porque esses tais intelectuais não querem enxergar a educação e os conteúdos fora dos livros e das convenções impostas ou porque os jovens de hoje querem ler o que lhes convém independente do motivo ou da razão? Talvez seja só uma questão de preconceito ou talvez seja algo que minhas faculdades mentais ainda não conseguiram detectar, mas, ainda assim, não me amedronto de afirmar justamente o contrário de tantos estudiosos e cientistas: os jovens estão lendo mais, só não sei se melhor.
1 comentários:
Olá Diogo,
não dá prá generalizar dizendo que pesquisadores e estudiosos afirmam que os jovens não lêem mais - os pesquisadores e estudiosos da cibercultura estão afirmando justamente o contrário. Então, não é pq alguém é pesquisador que está qualificado para falar de cibercultura - necessita ser pesquisadorda área - caso contrário, estará opinando a partir do senso comum, como qualquer outro cidadão...
abraços
Bonilla
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